A líder oposicionista María Corina Machado foi presa nesta quinta-feira (09) em Caracas, em mais uma demonstração de força do regime de Nicolás Maduro para silenciar vozes dissidentes. Acusada de "conspiração", Colina Machado é a mais recente vítima de uma série de medidas autoritárias que têm sufocado qualquer resistência ao governo chavista.

Corina solta

Porém, após intensa pressão popular e críticas da comunidade internacional, María Corina Machado foi liberada no início da noite. Mesmo solta, a líder afirmou que continuará lutando pela democracia na Venezuela e denunciou os abusos cometidos durante sua detenção.

Organizações internacionais, como a Anistia Internacional e a OEA, condenaram a prisão, classificando-a como um ataque direto à democracia. "Maduro não busca justiça, mas o silêncio absoluto de seus opositores", afirmou o secretário-geral da OEA, Luis Almagro.

Nas ruas, a prisão desencadeou protestos imediatos, com manifestantes denunciando a escalada da repressão no país. Em Caracas, as forças de segurança reprimiram duramente os atos, enquanto outras cidades registraram confrontos violentos. A soltura de Corina Machado não acalmou os ânimos, e novas manifestações estão sendo convocadas para os próximos dias.

Não tem mais democracia

A prisão e rápida liberação da líder oposicionista evidenciam a deterioração da democracia na Venezuela, transformada em um regime ditatorial. Críticos alertam que o governo Maduro busca neutralizar qualquer oposição antes das eleições presidenciais, consolidando seu poder através do medo e da intimidação.

Intervenção externa

A comunidade internacional está cada vez mais pressionada a agir diante de um regime que não apenas ignora os direitos humanos, mas os destrói sistematicamente. Enquanto isso, os venezuelanos seguem lutando contra o autoritarismo, em busca de liberdade e justiça.